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O marqueteiro político e digital, Zuza Nacif, é categórico: quem vencerá as eleições em 26 é quem chegar ao celular do eleitor

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O marqueteiro político e digital, Zuza Nacif, é categórico: quem vencerá as eleições em 26 é quem chegar ao celular do eleitor

Zuza Nacif

A comunicação política vive uma transformação sem precedentes. Se no passado o horário eleitoral e os grandes comícios eram determinantes, hoje o protagonismo está nas redes sociais e na interação direta com o eleitor. Para Zuza Nacif, publicitário e CEO da Brasil Comunicação, o domínio da linguagem digital, o uso estratégico da inteligência artificial (IA) e a atuação de microinfluenciadores serão fatores decisivos nas eleições de 2026.

Da era do comício à era do algoritmo

Com vasta experiência em campanhas majoritárias — entre elas, a presidencial de Aécio Neves (2014), quando teve uma extensa consultoria da equipe que fez Obama em 2012, e de Lula (2022) — Zuza acompanhou de perto a evolução do marketing político brasileiro. Em 2024, comandou 11 campanhas municipais em Minas Gerais, consolidando-se como um dos principais nomes do setor.

Segundo ele, a política deixou de ser apenas sobre discursos e jingles e passou a ser sobre narrativas digitais segmentadas, adaptadas a diferentes públicos e comunidades.

“O discurso certo continua fundamental, mas fazê-lo chegar ao celular do eleitor é o que faz a diferença. Hoje, quem entende de algoritmos e IA sai na frente”, resume Nacif.

Microsegmentação e ativismo digital

O publicitário destaca que o eleitor brasileiro amadureceu digitalmente. Desde as manifestações de 2013, passando pelas eleições de 2014 e 2018 e o antibolsonarismo de 2022, o ativismo online tornou-se parte da rotina política do país.

“O cidadão quer participar, pressionar, opinar. Ele não quer só ouvir — quer ser ouvido”, afirma Zuza.

Estudos da Brasil Comunicação mostram que, em 2024, mais de 80% dos eleitores mineiros afirmaram preferir receber informações políticas pelo celular — dentro de suas próprias bolhas digitais. Esse fenômeno, segundo ele, é a base da microsegmentação, estratégia que divide o público em nichos específicos, permitindo mensagens direcionadas e altamente eficazes.

O papel dos influenciadores locais

Um dos pontos centrais da nova comunicação política é o uso de influenciadores locais e de causa. Zuza explica que a credibilidade e a recorrência das postagens desses perfis geram o que chama de “volume e frequência” — pilares para que um conteúdo viralize e conquiste relevância.

“O erro é achar que só os grandes influenciadores decidem uma eleição. Muitas vezes, perfis com 10 a 20 mil seguidores têm mais poder de persuasão porque falam a língua da comunidade”, explica.

Para ele, a IA é uma aliada essencial nesse processo, permitindo identificar perfis estratégicos, temas sensíveis e as formas mais eficazes de mobilização.

IA e emoção: a nova retórica política

Se antes bastava falar bem em palanques, hoje o desafio é gerar identificação emocional nas redes. Zuza observa que muitos políticos ainda se comunicam como se estivessem em comícios, ignorando as dinâmicas digitais:

“O eleitor quer se sentir parte da conversa. Quando o político fala só para se promover, perde credibilidade. A comunicação precisa ser de mão dupla — o político precisa ouvir.”

Com o apoio da inteligência artificial, é possível analisar reações, sentimentos e tendências em tempo real, permitindo ajustar discursos, definir pautas regionais e planejar campanhas personalizadas.

O celular como principal arena política

Hoje, o campo de batalha eleitoral cabe na palma da mão. As discussões começam nas redes sociais, mas é nos aplicativos de mensagem — especialmente o WhatsApp — que elas ganham força. Zuza ressalta que cada rede tem um comportamento próprio e exige estratégias específicas.

“No WhatsApp, o debate é íntimo; no Instagram, é estético; no X (Twitter), é ideológico; e no TikTok, é emocional. Vencer em 2026 significa entender o ecossistema completo.”

Esquerda x direita: duas estratégias digitais distintas

A esquerda, segundo Zuza, sempre teve uma estrutura digital organizada, desde os “núcleos de militância” do PT nos anos 2000 até os atuais coletivos digitais. Já a direita aprendeu com o modelo das igrejas evangélicas, criando uma comunicação diária, próxima e centrada na vida cotidiana.

“A direita fala com o cidadão todos os dias. A esquerda, muitas vezes, só fala em períodos eleitorais. Isso explica a diferença de capilaridade nas redes”, analisa.

Da teoria à prática: como a IA redefine campanhas

A inteligência artificial, combinada com análise de dados, é hoje a ferramenta mais poderosa para o marketing político. Ela permite cruzar informações de redes sociais, pesquisas e tendências regionais, ajudando a entender como cada grupo reage a determinados temas.
Com isso, campanhas podem ser construídas com precisão cirúrgica, adaptando o discurso para evangélicos, universitários, empreendedores ou mães de família, por exemplo.

A eleição da capilaridade e da inteligência

Para Zuza, a grande lição de 2026 é clara: quem dominar o ambiente digital vencerá.

“Não basta ter um discurso bonito. O político que não compreender o jogo digital ficará para trás. 2026 será a eleição da capilaridade e da inteligência artificial”, conclui.

Dado relevante:
Segundo o DataSenado (2024), 72% dos eleitores se informam sobre política por meio das redes sociais, enquanto apenas 18% ainda dependem da televisão ou do rádio — uma prova clara de que o poder da comunicação mudou de endereço: agora, ele está no bolso do eleitor.

 

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